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Bienal de Veneza terá estrangeiros como foco, diz curador

O brasileiro Adriano Pedrosa, curador da 60ª Bienal de Arte de Veneza, afirmou que a próxima edição do evento, marcada para 2024, terá como foco os estrangeiros.

A expressão “Stranieri Ovunque” (“Estrangeiros por toda parte”) foi selecionada para ser o título da prestigiada exposição internacional e, segundo Pedrosa, tem como objetivo mostrar que as pessoas “sempre serão estrangeiras”.

“Significa que onde quer que você vá e onde quer que esteja, você sempre encontrará estrangeiros, estamos em todos os lugares. Em segundo lugar, não importa onde você esteja, no fundo você sempre será estrangeiro”, afirmou.

O atual diretor artístico do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) acrescentou que a Bienal de Arte de Veneza dará atenção ao hemisfério sul, principalmente para artistas “que têm se deslocado entre o sul e o norte do mundo”.

“A exposição desenvolverá e focará em obras de assuntos conectados adicionais. Terá o artista queer, que transita em diferentes sexualidades e gêneros e é frequentemente perseguido; o artista outsider, que se encontra à margem do mundo da arte; e o artista indígena, muitas vezes tratado como estrangeiro em sua própria terra”, comentou Pedrosa.

O brasileiro revelou que a exposição ainda terá um “núcleo histórico”, que serão três salas com obras do século passado da América Latina, África, Ásia e mundo árabe.

O evento também contará com um espaço dedicado aos artistas italianos no mundo durante o século 20.

A Bienal de Arte de Veneza está agendada para acontecer entre os dias 20 de abril a 24 de novembro de 2024.

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