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Brasileiro reabre espaço de exposições do Panteão de Roma

Após cerca de 300 anos fechado para exposições, o Panteão de Roma foi reaberto com a exposição da obra do pintor brasileiro Carlos Araujo, de 65 anos.

O monumento recebe até o dia 3 de outubro, 32 telas inspiradas nas passagens bíblicas do livro de "Gênesis", da Bíblia.

Araujo disse esta é uma grande honra e que pretende passar uma mensagem de amor ao próximo em meio a tantos episódios de violência da atualidade. O pintor ainda lembrou que o livro é comum ao judaísmo e ao islamismo, assim como às religiões cristãs, e que isso traz uma mensagem de fraternidade. "Devemos coexistir", concluiu.

"O Gênesis é praticamente uma poesia. A primeira carta de amor de Deus ao homem", acrescentou.

Segundo o arcebispo Danielle Micheletti, a mostra do pintor brasileiro vem inaugurar um novo período para o Panteão. O mestre renascentista Rafael (1483-1520), enterrado no local, é um dos nomes ilustres que tiveram seus quadros mostrados ali e a exposição de Araujo pretende retomar a vocação artística do espaço. Araujo já expôs telas na Bienal de Florença (2007), no Carrousel du Musée du Louvre, em Paris, (2008), no Parlamento Europeu, em Bruxelas, (2012), e no Castel dell'Ovo, em Nápoles, (2014).

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