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Crise nos países muçulmanos é assunto mais debatido pro G8

Os líderes do G8 (grupo que reúne os Estados Unidos, o Japão, a Alemanha, o Reino Unido, a França, a Itália, o Canadá e a Rússia) se reúnem a partir de nesta quinta-feira (26) em Deauville, no interior da França, para tratar de uma série de temas que dominam as discussões mundiais. Os analistas apontam que os atuais levantes nos países muçulmanos e a crise nuclear no Japão devem predominar nos debates. A recuperação da economia global e as mudanças climáticas também devem estar em pauta.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, viaja à França após uma visita de Estado à Grã-Bretanha. A última visita dele será à Polônia. Em discurso em Londres, Obama disse que o crescimento econômico do Brasil, da China e da Índia permitiu que muitos saíssem da pobreza e gerou novos mercados e oportunidades para todos.

O presidente norte-americano rejeitou o argumento de que a emergência dessas novas lideranças representa o fim da supremacia americana e europeia. "Esse argumento está errado. O momento para nossa liderança é agora", disse ele. "Em uma época em que desafios e ameaças pedem que nações atuem em conjunto, permanecemos os grandes catalisadores para ações globais."

Líderes da Tunísia e do Egito – países onde recentemente presidentes foram derrubados por levantes populares – e representantes da Liga Árabe estarão presentes no encontro do G8, para negociações sobre um grande plano de ajuda financeira às nações árabes em sua transição para a democracia.

Também participarão dos encontros de hoje, no interior da França, representantes de empresas de tecnologia, como o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, e o executivo do Google, Eric Schmidt, em uma tentativa de pressionar os governos a não fortalecer as regulamentações sobre a internet – tema que está incluído na agenda do G8.

O encontro tratará ainda do impasse nos diálogos de paz entre israelenses e palestinos e do processo de sucessão na liderança do Fundo Monetário Internacional (FMI), após a renúncia do francês Dominique Strauss-Kahn. A sucessão acirrou uma disputa entre os países ricos e os emergentes, que pedem que a influência no FMI reflita o novo equilíbrio de forças no cenário econômico global.

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