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CRISE POLÍTICA NA ITÁLIA: Berlusconi com popularidade baixa e a um passo de perder o cargo

Em 14 de dezembro, o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, terá que vencer duas monções de confiança. Se perder em alguma delas, será forçado a convocar novas eleições e renunciar à chefia do governo, onde estaria até 2013 se tudo corresse bem. O cenário, que já é trágico, piorou ainda mais nesta quarta-feira. 

Uma pesquisa de opinião do instituto IPR mostra que a queda na popularidade de Berlusconi atingiu um novo recorde. Berlusconi tem 35% de apoio, o índice mais baixo desde que sua coalizão venceu por larga margem a eleição de 2008. 

Sobre o fatídico dia que pode ser seu último no poder, o magnata afirmou: “Será o momento em que se decidirá se a Itália pode ter aquela estabilidade importante para resistir à crise".  Apesar de se dizer otimista em conseguir esse duplo apoio, as chances de Berlusconi permanecer no poder são pequenas. A maioria dos analistas prevê que ele será derrotado, já que não tem mais a garantia do apoio da maioria desde que rompeu seu ex-aliado, Gianfranco Fini. 

Mesmo com suas declarações polêmicas e os escândalos sexuais, Berlusconi só começou a ser ameaçado de perder o cargo quando perdeu Fini, que se transformou em seu principal rival. Fini, que é presidente da Câmara, retirou seus ministros do governo de centro-direita e pediu a renúncia do premiê.

Após meses de crise entre os dois, Berlusconi pediu que Fini deixasse o Parlamento e o acusou de ser um traidor, conspirador e de tentar provocar uma "morte lenta" do Povo da Liberdade (PDL), partido fundado por ambos há 16 anos. No entanto, Fini não renunciou e fundou outro partido, levando com ele 33 deputados e oito senadores.

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