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Desemprego na Itália cai para menor valor em três anos

Após quase uma década de crise, a Itália parece ter entrado de vez no caminho da recuperação. Em novembro passado, a taxa de desemprego no país caiu para 11,3%, o menor valor desde o mesmo mês de 2012.

 

O número – ainda provisório – foi divulgado pelo Instituto Italiano de Estatísticas (Istat) e reforça a ideia de que a nação está em plena retomada econômica. Segundo o órgão, o número de pessoas em busca de trabalho na Itália é de 2,87 milhões, uma queda de 48 mil em relação ao mês anterior, quando a taxa de desocupação foi de 11,5%.

 

"O desemprego continua a cair, hoje 11,3%, é a demonstração de que o Jobs Act funciona. A Itália que recomeça, recomeça do trabalho", comemorou o primeiro-ministro Matteo Renzi, fazendo referência ao seu "Ato Trabalhista", projeto que flexibilizou os contratos de trabalho no país para incentivar a admissão de novos funcionários por parte das empresas.

 

Outro indício de que a nova lei está começando a dar frutos é o crescimento do número de vínculos permanentes (+40 mil), enquanto os de tempo determinado caíram (-32 mil). No entanto, embora em queda, a desocupação entre os jovens de 15 a 24 anos segue elevada: 38,1%. Ainda assim, o índice é o mais baixo desde junho de 2013.

 

Há exato um ano, a taxa de desemprego na Itália havia batido seu recorde histórico, atingindo a marca de 13,4% da população economicamente ativa. Na época, Renzi estava às vésperas de completar seus primeiros 12 meses no governo e havia aprovado recentemente o Jobs Act, uma de suas principais bandeiras. Entre os jovens, o número era de 43,9%.

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