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Egito diz que inquérito sobre morte de italiano segue aberto

O ministro do Interior do Egito, Magdy Abdel Ghaffar, afirmou que as investigações sobre o assassinato do pesquisador italiano Giulio Regeni, encontrado morto no início de fevereiro, continuam "abertas".   

Segundo ele, há uma "plena colaboração" entre a pasta e os investigadores enviados por Roma ao Cairo. "Estamos trocando informações sobre esse caso continuamente. A cooperação com a parte italiana é natural, já que o caso é muito difícil e está envolvido em mistério", declarou Ghaffar.   

A hipótese da polícia egípcia é que Regeni tenha sido assassinado por um grupo de criminosos comuns, mas a Itália rechaça essa suspeita, já que o pesquisador participava ativamente da vida de sindicatos clandestinos contrários ao regime do presidente Abdel Fatah al Sisi para elaborar uma tese acadêmica.   

Nesta segunda, o procurador-geral do país africano, Nabil Sadeq, garantiu que a tese de homicídio comum não é a única investigada pelas autoridades. Na semana passada, Roma voltou a exigir que o Cairo esclarecesse as circunstâncias da morte do italiano.   

A imprensa internacional, principalmente a norte-americana, já ventilou as hipóteses de assassinato político e espionagem. O pesquisador foi encontrado sem vida no último dia 3 de fevereiro. Seu corpo tinha sinais de tortura, incluindo as orelhas mutiladas e duas unhas arrancadas.

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