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Eleição municipal na Itália revive duelo direita x esquerda

Eleitores de mais de 1,1 mil cidades da Itália, incluindo a capital Roma e Milão, vão às urnas nos próximos dias 3 e 4 de outubro para escolher seus novos prefeitos e vereadores.

Assim como nas eleições municipais de 2020 – a Itália não faz as votações em todas as cidades ao mesmo tempo -, o governo repartiu o pleito em dois dias para minimizar o risco de aglomerações nos colégios eleitores e estimular a participação dos cidadãos em tempos de pandemia.

Entre as mais de 1,1 mil cidades italianas que vão às urnas estão seis capitais regionais (Bolonha, Milão, Nápoles, Roma, Trieste e Turim) e 20 capitais de província. A região da Calábria, no sul do país, também vai eleger seu novo governador.

O pleito municipal de 2021 acontece em um cenário bastante diferente de cinco anos atrás, quando o partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) conquistou Roma e Turim e obteve sua maior vitória eleitoral até então.

As experiências de governo desgastaram o M5S, bem como as alianças com a extrema direita e depois com a centro-esquerda nas duas gestões do ex-primeiro-ministro Giuseppe Conte, e agora o partido enfrenta dificuldades para repetir os resultados de 2016.

Das seis capitais regionais em disputa, o movimento antissistema tem candidatos próprios em quatro (Milão, Roma, Trieste e Turim), mas não aparece entre os favoritos para chegar ao segundo turno em nenhuma delas.

Nas outras duas, Bolonha e Nápoles, o M5S apoia postulantes da centro-esquerda.

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