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Estudo diz que o desapego afetivo dos proprietários tem levado cães italianos ao suicídio

O stress provocado pelo desapego afetivo por parte dos donos pode ter sido a causa que levou um cão da raça pittbull a se jogar do sétimo andar do edifício onde vivia, em Roma. A consideração foi feita pelo Ente Nazionale Protezione Animali – Enpa, lembrando que esse caso foi o segundo que ocorreu em poucos dias – o outro aconteceu em Merano, Bolzano. No caso do cão de Roma, os proprietários partiram em férias e deixaram o animal  sozinho, apenas com uma pessoa responsável pela sua alimentação.

Não se pode atribuir aos animais a clara intenção de suicídio, dizem os especialistas em comportamento do Instituto. “É muito provável que eles tenham sofrido terrivelmente com o desapego emocional dos seus donos, o que pode ter gerado um estado de estresse emocional e ansiedade muito intensos. O desconforto teria sido agravado pela dificuldade de o animal interpretar a dimensão da separação.

Animais e seres humanos possuem canais de comunicação muito diferentes – explica Ilaria Ferri, diretor cientifico do Enpa. Por conseqüência, observa, precisamos ter sempre presente que o desculpável para nós  não é para eles. Assim, aquela que para nós é uma simples separação temporária, pode ser vista para além das intenções dos proprietários, como um abandono definitivo.

O Enpa não apresenta uma fórmula acabada para evitar tais situações. Cada caso é um caso. Por isso, a entidade aconselha aos proprietários que façam alguns testes antes de viajar. E, se deixar o animal em casa, procurar alguém já familiar para cuidá-lo.
 

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