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Extrema direita pode se beneficiar de nova eleição na Itália

O secretário da ultranacionalista Liga, Matteo Salvini, poderia ser o grande beneficiado caso a Itália tenha eleições antecipadas no segundo semestre deste ano.   

De acordo com o último levantamento realizado no país, pelo Instituto Demopolis, o partido de extrema direita tem 24% do eleitorado, sete pontos a mais que os 17% registrados nas eleições legislativas de 4 de março.   

Parte desse crescimento seria obtido em cima do moderado Força Itália (FI), presidido por Silvio Berlusconi e aliado da Liga. O partido sairia dos 14% de quase três meses atrás para apenas 11%. Com isso, Salvini reforçaria ainda mais seu papel de líder da direita italiana.

Outro que perderia votos é o Partido Democrático (PD), de centro-esquerda. A legenda de Matteo Renzi e Paolo Gentiloni teve cerca de 19% dos votos em 4 de março, mas a pesquisa do Demopolis dá ao PD apenas 17% atualmente.   

Já o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) se mantém estável em 32,5%, o que lhe dá o título de partido mais popular da Itália. A sondagem foi conduzida entre 22 e 23 de maio, antes de naufragar a hipótese de um governo M5S-Liga, e ouviu 1,5 mil eleitores.   

Uma pesquisa feita pouco antes, pelo instituto Noto Sondaggi, mostra resultados semelhantes, mas com uma queda do movimento antissistema, com 30%. Em seguida aparecem Liga, com 25%; PD, com 16%; e FI, com 12%.

 

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