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Giorgia Meloni propõe que ONGs de resgate levem migrantes a seus países

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, afirmou que vai propor que migrantes resgatados por navios de ONGs no mar sejam levados para os países de origem dessas embarcações.

A declaração foi dada à margem da cúpula do “Med 9”, aliança de países europeus banhados pelo Mediterrâneo, em meio às críticas que a Itália vem fazendo à decisão do governo alemão de financiar três ONGs de salvamento de migrantes.

A Itália também freou o acordo para um pacto europeu sobre a migração devido ao atrito. “Propomos outra emenda, segundo a qual o país responsável pelo acolhimento dos migrantes transportados no navio de uma ONG é o da bandeira do navio”, disse Meloni.

“Somos cooperativos, mas cada um deve assumir a responsabilidade das escolhas políticas que promove. Nós temos uma linha, outros têm outra.

O problema é não descarregar a linha de um sobre os interesses do outro”, acrescentou a premiê. Ela também fez uma reunião trilateral com o líder da França, Emmanuel Macron, e a presidente do poder Executivo da União Europeia, Ursula von der Leyen.

Segundo o líder francês, eles estão buscando um ponto de vista comum sobre a crise migratória.

À agência Ansa, ele declarou: “O encontro com Giorgia Meloni foi bem, como sempre. Foi eficaz. Pudemos dar passos em frente. Com a Comissão Europeia encontramos uma abordagem em comum que proporemos aos colegas para dar uma resposta comum a esse que é um desafio totalmente europeia”.

“Acredito que a capacidade europeia de prevenir esses fluxos seja a chave”, concluiu. O encontro “Med 9” acontece em Valeta, capital de Malta, e reúne uma aliança de nove países europeus banhados pelo mar Mediterrâneo: Croácia, Chipre, França, Grécia, Itália, Portugal, Eslovênia e Espanha, além de Malta.

O encontro trilateral também teve a presença da presidente do poder Executivo da UE, Ursula von der Leyen.

“Encontrei aqui posições muito dedicidas sobre a questão dos migrantes e das ONGs, inclusive a distinção que se deve fazer entre o trabalho de algumas ONGs e o trabalho de outras. Me parece que há vontade de enfrentar a questão com seriedade, concretude e velocidade”, disse Meloni.

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