Gastronomia

Governo italiano cria departamento para dieta mediterrânea

Por ocasião do 10º aniversário do reconhecimento da Dieta Mediterrânea como patrimônio imaterial da Unesco, a ministra da Agricultura da Itália, Teresa Bellanova, anunciou a criação de um departamento para a Dieta Mediterrânea no Ministério.

Além disso, a italiana revelou seu compromisso de “promover e divulgar os princípios e razões da dieta mediterrânea através de um portal específico na web, de criar um programa de comunicação institucional sobre os temas em vista da Expo Dubai em 2021, bem como desenvolver iniciativas alimentares em escolas e universidades”.

O anúncio foi feito durante videoconferência promovida pelos Ministérios da Agricultura, da Saúde, de Bens Culturais, entre outros e pelo Comitê Nacional Italiano para a Unesco.

“Um compromisso importante porque estamos convencidos da extraordinária força e relevância deste patrimônio e acreditamos que transmiti-lo às novas gerações é uma tarefa necessária que não queremos evitar”, afirmou Bellanova.

A ministra italiana ainda lembrou que é por isso que o governo queria fortemente no país “a obrigação de indicar a origem no rótulo do leite, queijo, massa, arroz, derivados do tomate e carnes processadas”.

“Na Europa pedimos para virar radicalmente a página da rotulagem nutricional para frente, porque acreditamos no direito do consumidor à informação correta, a sistemas que garantam o direito à transparência na viagem dos alimentos do campo e do mar à mesa, e que promovem estilos de alimentação saudáveis”, finalizou Bellanova.

Apesar de a dieta mediterrânea não ser exata, uma vez que italianos, gregos, franceses e espanhóis se alimentam diferentemente, seus princípios são os mesmos, e os pratos da região são sempre associados a ossos mais fortes, coração mais saudável e vida mais longa.

A maior parte das refeições é focada em frutas, vegetais, grãos, ervas, amêndoas e azeite de oliva. Quase não se vê açúcar, farinha ou manteiga. A carne vermelha aparece poucas vezes, enquanto o peixe é mais presente.

Estudos mostram que o plano de alimentação pode reduzir o risco de diabetes, colesterol alto, demência, perda de memória, depressão e câncer de mama.

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