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GRAVE CRISE ECONÔMICA NA EUROPA: Parlamento alemão aprova plano de resgate da zona do euro

O Parlamento alemão aprovou nesta quinta-feira o plano de resgate da zona do euro com ampla maioria.

Um porta-voz confirmou que, dos 611 votos totais de deputados presentes, foram 523 a favor e 85 contra. Houve ainda três abstenções. Eram necessários ao menos 307 votos para aprovar a lei.

Com isso, foi aprovada a concessão de novos poderes para o fundo de auxílio destinado aos países da zona do euro, conhecido como FEEF (Fundo Europeu de Estabilidade Financeira).

Criado em 2010 e ampliado neste ano, o fundo temporário de resgate está dotado de 780 bilhões de euro em avais e garantias, embora sua capacidade efetiva de empréstimo para socorrer países em dificuldades seja superior a 440 bilhões.

A ampliação do fundo de resgate era vista como uma medida necessária para auxiliar os países endividados do bloco europeu, como a Grécia, e impedir que os gregos e outras nações que enfrentem pesadas dívidas decretem moratória.

A aprovação garante que a Alemanha vai prover empréstimos de até 211 bilhões de euros ao FEEF, ao invés dos 123 bilhões atuais.

"Hoje vamos fazer uma contribuição importante para nossa nação, para a Europa e para a estabilidade do euro", afirmou Volker Kauder, o líder parlamentar do bloco de Merkel durante debate na Casa. A votação era vista também como um teste de popularidade da coalizão de centro-direita comandada pela chanceler alemã, Angela Merkel.

ZONA DO EURO

A Alemanha é o 11º país dos 17 membros da zona do euro a aprovar o acordo. A fim de que o fundo fortalecido entre em vigor, ele precisa ser aprovado por parlamentares de todos os países. Finlândia, Espanha, Bélgica, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Portugal e Eslovênia também já votaram a favor.

Ainda não aprovaram o plano Áustria, Chipre, Eslováquia, Estônia, Holanda e Malta, que devem levar o assunto a votação provavelmente em outubro.

Com a aprovação na Alemanha, a maior economia do bloco, a expectativa é de que deputados das demais nações europeias sigam o mesmo caminho

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