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GRAVE CRISE ECONÔMICA: União Europeia aprova resgate de 130 bilhões de euros à Grécia

A UE (União Europeia) aprovou nas primeiras horas desta terça-feira (21/02) o acordo que prevê um segundo resgate financeiro à Grécia, no valor de 130 bilhões de euros. Após 13 horas de reunião, os ministros de Finanças do grupo europeu definiram o programa que inclui a redução do nível atual de dívida dos gregos – de 160% para 120% do PIB até 2020.

A reunião teria se estendido por tantas horas por conta da falta de acordo entre as autoridades gregas e os bancos internacionais, representados na reunião pelo IIF (Instituo Internacional de Finanças).

O acordo só foi aprovado mediante a formulação, por parte da Grécia, de diversas medidas de austeridade que visam reduzir à dívida do país. As medidas geraram protestos entre nos últimos meses entre a população, que se vê prejudicada pelos cortes nas pensões, no salário mínimo e pelas demissões de funcionários públicos.

O setor privado será um dos principais pilares do novo plano de assistência financeira ao país. De acordo com o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, os credores privados gregos deverão assumir 53,3% do valor nominal dos bônus gregos em suas carteiras.

A troca de bônus começa no próximo dia 8 de março e estabelece juros de 2%, que serão aumentados para entre 3% e 4% depois de 2020, destacou o ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble.

Na reunião entre os ministros em Bruxelas foi decidido também que a UE diminuirá os juros que cobra da Grécia por empréstimos bilaterais desde 2010. Será criada também uma conta bloqueada para que a Grécia “dê prioridade ao pagamento da dívida”, destacaram os ministros.

Para que a Grécia receba o segundo pacote de resgate financeiro, o país ainda deverá ratificar até o fim deste mês uma série de medidas que reduz o gasto do Estado com setores como saúde, além de promover reformas da previdência e trabalhista.

O novo pacote de resgate à Grécia terá o objetivo de evitar a quebra do país. Os gregos possuem títulos no valor de 14,5 bilhões de euros que deverão ser pagos até 20 de março, mas o país não tem o dinheiro.

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