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Grupo Isis teria sequestrado mais quatro estrangeiros, entre eles, duas italianas

Os militantes do Isis sequestraram, recentemente, outros quatro estrangeiros entre Aleppo e Idlib, na Síria. Seriam duas italianas, um dinamarquês e um japonês, segundo o jornal The Guardian divulgou em sua versão online.

Com isso, os sequestradores podem ter elevado para 20 o número de reféns estrangeiros nas mãos dos militantes islâmicos. Os raptados seriam jornalistas, fotógrafos ou pessoas que trabalham em operações humanitárias na região.

O Guardian não cita fontes e não dá nome aos sequestrados, portanto não há como ter certeza se as duas italianas são as jovens Vanessa Marzullo e Greta Ramelli. Elas eram voluntárias e desapareceram no final de julho na área de Aleppo. O jornal observa que os raptos se transformaram em "um bom negócio" para os militantes islâmicos.

Nos últimos seis meses, um dinamarquês, três franceses e dois espanhois foram libertados após longas negociações com os sequestradores e receberam dinheiro em troca.

Recentemente, os Estados Unidos "conduziram uma operação para libertar alguns reféns norte-americanos presos na Síria" pelo Isis, revelou o porta-voz do Pentágono, almirante John Kirby. Ele ainda ressaltou, neste caso, foi utilizado o "melhor das forças militares dos EUA para tentar trazer os nossos cidadãos para casa".

Na operação, segundo fontes ouvidas pelo jornal Washington Post, participaram diversos níveis de forças especiais e um dos militares foi ferido na missão. Ainda de acordo com as testemunhas, a ação "foi realizada" após seis reféns ocidentais terem sido libertados das mãos dos militantes islâmicos e foram contatados e interrogados pela Inteligência dos EUA.

Os militares tiveram que agir de "maneira muito agressiva e muito rápida, mas infelizmente as operações não tiveram sucesso porque os reféns não estavam detidos no local da operação", ressaltou uma das pessoas ouvidas pelo jornal. Entre os que seriam libertados, estava o jornalista James Foley, decapitado em frente às câmeras por extremistas do grupo terrorista.

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