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Hospital da Itália consegue isolar vírus de varíola de macacos

Pesquisadores do Hospital Luigi Sacco, em Milão, conseguiram isolar o vírus responsável pela epidemia de varíola de macacos em pelo menos 19 países, incluindo Itália.

O vírus da doença foi isolado no laboratório de Microbiologia Clínica, Virologia e Diagnóstico de Bioemergência e “representa um resultado importante para a pesquisa científica”, segundo a vice-governadora da Lombardia, Letizia Moratti.

A italiana explicou que, agora, “será possível testar a atividade dos medicamentos antivirais e testar a resposta de anticorpos dos pacientes que contraíram a infecção e da parcela da população vacinada contra a vírus da varíola”.

A União Europeia decidiu avançar para a compra conjunta de vacinas e antivirais para combater o surto de “Monkeypox”, informou o coordenador de vacinas da Suécia, Richard Bergstrom.

O vírus pode ser transmitido por gotas de saliva e por contato com fluidos corporais e lesões cutâneas, inclusive durante relações sexuais.

Já os sintomas são semelhantes aos da varíola humana – que está erradicada no mundo desde 1980 -, como febre, dores musculares e o surgimento de bolhas na pele, embora de forma mais leve.

O nome “varíola de macacos” se deve ao fato de o vírus ter sido descoberto em colônias de símios, em 1958.

Atualmente, acredita-se que os roedores sejam os principais hospedeiros do patógeno.

O primeiro caso em humanos data de 1970, na República Democrática do Congo, durante os esforços para a erradicação da varíola.

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