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Itália avalia necessidade de 3ª dose de vacina contra Covid

As autoridades sanitárias da Itália estão avaliando a possibilidade de aplicar uma terceira dose das vacinas contra o novo coronavírus Sars-CoV-2 nos cidadãos do país.

Em audiência na Câmara, o comissário extraordinário para a emergência da Covid-19, Francesco Figliuolo, afirmou que, considerando o atual cenário da pandemia de Covid-19, “pode ser necessário pelo menos uma dose adicional” de imunizante.

Segundo o italiano, a meta do governo é “vacinar 80% da população até setembro deste ano, incluindo os de 12 a 15 anos, um total de 54,3 milhões de italianos”.

De acordo com os dados, a Itália já aplicou 38.582.814 doses de vacinas anti-Covid desde o início da campanha de vacinação. Ao todo, 13.149.922 pessoas completaram o ciclo de imunização, o equivalente a 24,24% da população.

Durante sua fala, Figliuolo ressaltou que a tarefa da comissão é “proteger a saúde e a vida” dos italianos, “restabelecendo as condições que favoreçam o relançamento do país”.

“Não devemos desperdiçar nada em termos de recursos, pessoas, tempo e meios. A Itália tem tudo, só precisamos saber como juntar e de forma coordenada”, explicou,

Figliuolo ainda expressou a necessidade de passar, “gradualmente ao longo dos próximos meses”, da gestão do comissário da emergência para uma gestão ordinária “das atividades de saúde por parte das administrações centrais e locais competentes”.

Conforme o comissário, neste ponto da campanha de vacinação, é preciso “uma transição gradual, mas necessária, das vacinações realizadas de maneira centralizada nos hubs para um sistema de ‘vacinações deslocalizadas’, muito mais difundido e próximo dos cidadãos”.

Por fim, Figliuolo deixou claro que tem como objetivo completar a imunização das categorias mais frágeis e de maiores de 80 anos, principalmente porque a aceleração da vacinação desse público alvo é “o que tem permitido a queda repentina de internações e óbitos”.

Atualmente, a Itália registra uma desaceleração nos números diários da pandemia de Covid e tem, inclusive, anunciado um relaxamento das medidas de restrição.

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