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Itália condena golpe na Guiné e pede “diálogo”

O ministério das Relações Exteriores da Itália divulgou um comunicado em que diz acompanhar com “apreensão os últimos acontecimentos na Guiné”, país que sofreu um golpe de Estado no último fim de semana e que é um dos principais pontos de partida dos refugiados que cruzam o Mediterrâneo Central.

Na nota, a Farnesina expressa “firme condenação a qualquer tentativa de subverter a ordem constitucional com a força e convoca todas as partes ao diálogo para um pronto restabelecimento da legalidade constitucional”.

O golpe ocorreu quando militares comandados pelo tenente-coronel Mamady Doumbouya anunciaram a prisão do presidente Alpha Condé, no poder desde 2010.

Segundo Doumbouya, o objetivo da ofensiva é “colocar fim à corrupção e à péssima gestão do país”.

Situada na África Ocidental, a Guiné já era antes do golpe um dos países que mais mandavam refugiados à Itália pela rota do Mediterrâneo Central. De acordo com o Ministério do Interior do país europeu, os portos italianos já acolheram 1.646 guineenses em 2021, atrás apenas de tunisianos (11.275), bengaleses (5.278), egípcios (3.580), marfinenses (2.782) e iranianos (1.753).

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