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Itália conta com vacina de Oxford já para 2020

A Itália receberá as primeiras doses da vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford até o fim de 2020, caso o medicamento se comprove seguro e eficaz para combater o Sars-CoV-2.

Tida como uma das candidatas mais promissoras para conter a pandemia, a vacina está na terceira e última fase de testes em diversos países do mundo, inclusive o Brasil, em uma etapa que deve durar até junho do ano que vem.

No entanto, a própria AstraZeneca, multinacional anglo-sueca responsável pela produção e distribuição global da vacina, já disse que pretende iniciar as entregas ainda em 2020.

“Nas últimas horas, foi tornado definitivo o contrato entre a Comissão Europeia e a AstraZeneca, no qual está escrito que as primeiras doses, se a vacina se confirmar como segura, estarão disponíveis até o fim de 2020”, disse o ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, durante uma audiência no Senado.

O poder Executivo da União Europeia formalizou em 27 de agosto o contrato para aquisição de pelo menos 300 milhões de doses da vacina de Oxford, com possibilidade de comprar outras 100 milhões, após negociações iniciadas por Alemanha, França, Itália e Países Baixos.

As doses serão distribuídas entre os países do bloco e doadas para nações em desenvolvimento. A candidata de Oxford, chamada ChAdOx1 nCoV-19, utiliza um adenovírus de chimpanzés para apresentar ao sistema imunológico a proteína spike, usada pelo coronavírus Sars-CoV-2 para agredir células humanas.

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