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Itália desaconselha viagens a países afetados pelo vírus zika

O Ministério da Saúde da Itália desaconselhou grávidas ou mulheres pensando em ter um filho a visitarem os países mais afetados pelo vírus zika. O comunicado da pasta não menciona o nome de nenhuma nação, apenas fala em "adiar viagens não essenciais para essas áreas".

 

O governo também recomendou a mesma precaução para indivíduos afetados por doenças no sistema imunológico ou com graves patologias crônicas. "Ainda que a OMS [Organização Mundial da Saúde], até o momento, não recomende a aplicação de restrições de viagens ou movimentos internacionais às áreas ligadas à transmissão do vírus zika, é oportuno, com base em um princípio de extrema precaução, pedir a todos os viajantes que adotem medidas de proteção individual para prevenir picadas de mosquito", diz o aviso do Ministério da Saúde.

 

Além disso, nos próximos dias serão colocados em portos e aeroportos painéis informativos sobre a doença e pedindo para os turistas que retornarem à Itália ficarem atentos a sintomas como febre, dores musculares e nas articulações, erupções cutâneas e conjuntivite.

 

"Aconselhamos as mulheres grávidas e aquelas que estão tentando engravidar o adiamento de viagens não essenciais para essas áreas. Aconselhamos os sujeitos afetados por doenças no sistema imunológico ou com graves patologias crônicas o adiamento das viagens ou, pelo menos, uma cuidadosa avaliação com o próprio médico antes de embarcar", afirma o comunicado do governo italiano.

 

Até o momento, pelo menos quatro pessoas já foram diagnosticadas na Itália com o vírus zika, todas elas infectadas no Brasil.

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