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Itália e Eslovênia reforçam patrulhamento contra migrantes

As autoridades de Itália e Eslovênia retomaram as atividades de patrulhamento conjunto na fronteira entre os dois países.

O objetivo é conter eventuais fluxos de migrantes forçados e solicitantes de refúgio a partir da chamada “rota balcânica”, que começa nos países do Oriente Médio, cruza a Turquia e entra na União Europeia pela Grécia, seguindo em direção ao norte através dos Bálcãs.

O patrulhamento havia sido interrompido mais de um ano atrás, em função da pandemia do novo coronavírus, e nessa nova etapa contará inclusive com drones para monitorar os fluxos migratórios.

Um acordo assinado por UE e Turquia em 2016 reduziu drasticamente a movimentação na rota balcânica, apesar das críticas por parte de agências humanitárias.

O tratado entre Ancara e Bruxelas prevê que todos os deslocados internacionais que desembarquem na Grécia sem documentos sejam devolvidos à Turquia, com os custos das viagens pagos pela UE.

Para cada pessoa que o país recebe de volta, um refugiado regularizado é enviado para a União Europeia.

O acordo é alvo de críticas de agências humanitárias, que acusam a UE de transferir responsabilidade para não ter de lidar com migrantes forçados e refugiados. Segundo a Organização Internacional para as Migrações, 7.715 pessoas já fizeram a travessia do Mediterrâneo Oriental em 2021, queda de 5,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

Por outro lado, na rota do Mediterrâneo Central, que parte de Líbia e Tunísia e tem Malta e Itália como destinos, as chegadas já totalizam 25.626 neste ano, alta de 60%.

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