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Itália faz mudanças para obter recursos de fundo de retomada da União Europeia

O governo italiano receberá a tão esperada terceira parcela do fundo de recuperação da União Europeia para o pós-pandemia após concordar com as modificações exigidas por Bruxelas.

A informação foi confirmada pelo comissário de Economia do bloco, Paolo Gentiloni. “Desbloquear os fundos do Plano Nacional de Retomada e Resiliência (PNRR) é muito importante para a economia italiana e muito importante para a UE”, declarou ele.

A Itália tem direito a mais de 190 bilhões de euros para financiar seu PNRR.

Até o momento, o país já recebeu duas parcelas do fundo da UE, em agosto de 2021 (24,9 bilhões de euros) e novembro de 2022 (21 bilhões), enquanto a Comissão Europeia avaliava o cumprimento de metas para o terceiro desembolso, estimado em 19 bilhões de euros e que estava previsto para maio.

No entanto, o governo da premiê Giorgia Meloni precisou fazer algumas alterações no plano. Inclusive, o ministro das Relações Europeias da Itália, Raffaele Fitto, informou que as prioridades da versão revisada do PNRR são “fortalecer a rede e a capacidade energética do país” e “criar um sistema que possa fortalecer as ações de empresas e famílias em termos de eficiência energética”. Fitto reforçou ainda que este tema “vai ser apresentado ao Parlamento nos próximos dias, também depois de acordados os aspectos finais com a Comissão Europeia”.

Para Gentiloni, “o sucesso do plano italiano faz parte do sucesso do plano europeu”, por isso, “após a mudança que foi acordada, a Itália receberá a terceira parcela nas próximas semanas”. Segundo ele, o governo de Meloni também já está trabalhando nas alterações que permitirão solicitar o reembolso da quarta parcela”.

“Tudo isso confirma o trabalho construtivo e positivo que Roma e Bruxelas têm feito. É um entendimento positivo para nós. A Itália cumprirá as metas para a terceira e quarta parcelas”, concluiu o comissário de Economia da UE.

O fundo de recuperação da UE, do qual a Itália é a maior beneficiária em números absolutos, é financiado por meio da inédita emissão de dívida pela Comissão Europeia para possibilitar que Estados-membros mais endividados tenham acesso a dinheiro mais barato no mercado.

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