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Itália passa da marca de 80% da população com 1ª dose

O comissário para a Emergência de Covid-19, Francesco Figliuolo, informou que a Itália superou a marca de 80% dos cidadãos vacinados com a primeira dose da vacina anti-Covid. Atualmente, o público-alvo da campanha são as pessoas que têm mais de 12 anos.

“Nós acabamos de superar os 80% das primeiras aplicações. É uma marca importante porque nos diz que, até o fim de setembro, atingiremos os 80% da população inteiramente vacinada”, ressaltou Figliuolo em um centro de vacinação dentro da unidade da Amazon em Passo Corese.

No entanto, o comissário ressaltou que há preocupações por conta da baixa adesão à vacina na faixa dos 50 a 59 anos, mesmo “que tenha havido uma retomada nos últimos dias com mais de 10 mil primeiras administrações por dia nessa faixa etária”.

A última atualização do boletim do Ministério da Saúde, feita no início da madrugada desta terça, mostra que a vacinação nessas idades estacionou em 76% com as duas doses, mesmo sendo esse um dos primeiros grupos a serem beneficiados com a imunização.

Na comparação com as faixas etárias mais idosas, os que estão entre 50 e 59 têm o menor índice. Entre 60 e 69 anos, o percentual com as duas doses é de 83,6%; de 70 a 79 é de 88,4%; e acima dos 80 é de 92%.

Figliuolo também alertou que há dúvidas se ter 80% da população completamente imunizada será o suficiente para enfrentar as variantes da Covid-19, como no caso da Delta, que é muito mais transmissível e consegue “driblar” a proteção daqueles que tomaram apenas uma dose.

“Se os 80% bastam? Não sei, a ciência disse que sim em março, mas não sei como vai ser. Vamos adiante com a vacina que nos preserva das formas mais graves da doença. Todos os estudos dizem que a maioria dos que estão em unidades de terapia intensiva não estão vacinados”, acrescentou.

O comissário também confirmou que, ainda neste mês, o país começará a aplicar a terceira dose primeiro nos imunossuprimidos, “um público de três milhões de pessoas”, depois “seguiremos para os idosos e profissionais da saúde e depois vamos ver”.

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