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Itália recomenda dose única de vacina para quem já teve Covid

O Ministério da Saúde da Itália recomendou que seja aplicada apenas uma dose da vacina contra o novo coronavírus Sars-CoV-2 para pessoas que já se recuperaram da doença.

A orientação foi publicada na circular do governo, assinada pelo diretor-geral de Prevenção, Gianni Rezza, e informa que a imunização com dose única anti-Covid deve ocorrer preferencialmente depois de seis meses da infecção, sendo sintomática ou não, até 12 meses da recuperação.

No entanto, o documento indica que cidadãos com quadros de imunodeficiência e em tratamentos farmacológicos devem completar o ciclo de vacinação, ou seja, receber as duas doses, mesmo que já tenham sido diagnosticados com a Covid-19.

De acordo com especialistas, as pessoas recuperadas da doença já desenvolveram uma memória imunológica a partir da contaminação. Por isso, a vacina em dose única terá um papel de “reforço”.

A mesma recomendação já havia sido feita pelas autoridades sanitárias da França, que enfatizaram que os cidadãos que desenvolveram imunidade natural após se curarem, sejam sintomáticos ou assintomáticos, devem ser considerados imunes por pelo menos três meses.

Chamada “Atualização das indicações sobre a vacinação de sujeitos que já tiveram uma infecção por Sars-CoV 2”, a circular italiana explica ainda que os italianos não devem levar em consideração os resultados de testes anti-Covid para decidir se vão tomar a vacina.

“Conforme indicado pela Organização Mundial da Saúde, a realização de testes sorológicos, com o objetivo de identificar a resposta de anticorpos ao vírus, não é recomendada para efeitos de decisão de vacinação”, finaliza o texto.

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