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Itália tomará medidas legais por atrasos nas entregas de vacinas

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, anunciou que utilizará “todas as ferramentas e iniciativas legais” para garantir o cumprimento dos contratos com as empresas fornecedoras de vacina anti-Covid.

Em uma publicação no Facebook, o premiê ressaltou que os atrasos na distribuição dos imunizantes da Pfizer/Biontech e, possivelmente da AstraZeneca, à Itália representam sérias violações dos acordos contratuais.

Além disso, ele afirmou que a falta de vacinas está causando “enormes prejuízos para a Itália e outros países europeus, com repercussões diretas na vida e na saúde dos cidadãos”.

“Tudo isso é inaceitável”, afirmou Conte, acrescentando “que as regiões italianas foram obrigadas a desacelerar as novas administrações para garantir o recall para pessoas já vacinadas”.

Se for confirmada a redução de 60% das doses da vacina Oxford/AstraZeneca que serão distribuídas no primeiro trimestre, a Itália receberá 3,4 milhões de ampolas em vez de 8 milhões.

O imunizante ainda precisa ser liberado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), o que deve ocorrer até 29 de janeiro, mas dirigentes da empresa na Itália informaram ao ministro da Saúde, Roberto Speranza, e ao comissário italiano para a pandemia, Domenico Arcuri, uma redução da capacidade de produção.

Segundo o premiê italiano, o plano de vacinação, aprovado pelo Parlamento Italiano e também ratificado na Conferência Estado-Regiões, foi desenvolvido com base em compromissos contratuais livremente assumidos e assinados pelas empresas farmacêuticas com a Comissão Europeia.

“Usaremos todas as ferramentas e iniciativas legais, como já estamos fazendo com a PfizerBiontech, para reivindicar o cumprimento dos compromissos contratuais e para proteger nossa comunidade nacional em todas as formas”, enfatizou Conte.

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