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Itália vai eliminar palavra “raça” de documentos oficiais

A Comissão de Constituição e Trabalho da Câmara dos Deputados da Itália aprovou uma emenda que proíbe o uso da palavra “raça” em documentos da administração pública.

A proposta foi apresentada pelo deputado Arturo Scotto, do Partido Democrático (PD), de oposição, mas também teve o apoio do governo de Giorgia Meloni. De acordo com o texto, o termo “raça” será substituído por “nacionalidade”.

“Finalmente a palavra raça vai desaparecer de todos os atos e documentos do setor público. Eliminamos um conceito anticientífico, fazendo uma varredura contra frases graves sobre raças, linhagens, etnias”, comemorou Scotto.

Essa palavra aparece no artigo 3 da Constituição italiana, que diz que “todos os cidadãos são iguais perante a lei, sem distinção de sexo, de raça, de língua, de religião, de opiniões políticas, de condições pessoais e sociais”.

“Embora não seja utilizado há tempos e seja citado na Constituição, [o termo ‘raça’] é um conceito que não está em linha com nossos tempos e pode parecer discriminatório contra alguns”, reforçou o deputado Paolo Emilio Russo, do partido conservador Força Itália (FI).

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