Notícias

Italiano Paolo Gentiloni será comissário econômico da União Europeia

A presidente eleita da Comissão Europeia, a alemã Ursula von der Leyen, anunciou a lista de indicados para cada pasta da entidade. O italiano Paolo Gentiloni será o novo comissário de Assuntos Econômicos e Monetários. É a primeira vez em que a Itália conquista um posto do chamado “EcFin”, ou seja, da área de Economia e Finanças da União Europeia.

Uma pasta econômica era fortemente almejado pelo partido Movimento 5 Estrelas (M5S), que compunha o governo italiano com a Liga Norte até o mês passado, e que agora está aliado ao Partido Democrático (PD).

Europeísta convicto, Gentiloni é uma das figuras de maior destaque dentro do PD e governou a Itália como primeiro-ministro entre dezembro de 2016 e junho de 2018, depois da queda do correligionário Matteo Renzi. Desde então, exercia o cargo de deputado por Roma. Atualmente, a Itália é representada em Bruxelas por Federica Mogherini (PD), alta representante do bloco para Política Externa e uma das vice-presidentes da Comissão Europeia. Um outro italiano, David Sassoli, preside o Parlamento Europeu. “Hoje apresento um time bem equilibrado e que reúne competência e experiência. Quero uma Comissão que trabalhe com determinação e ofereça respostas”, disse Von der Leyen. “Uma Comissão que seja flexível, moderna e ágil”.

O letão Valdis Dombrovskis será vice-presidente para políticas econômicas europeias e trabalhará diretamente com Gentiloni.

A francesa Sylvie Goulard foi indicada ao posto de comissária da Indústria, Defesa e Espaço, enquanto a grega Margaritis Schinas assumirá o departamento de Imigração da UE. O irlandês Phil Hogan ficará com o Comércio, e o austríaco Johannes Hahn, com o Orçamento.

As indicações deverão ser validadas ainda pelo Parlamento Europeu, que realizará audições com todos os comissários designados.

Questionada sobre quem será o comissário da UE responsável por conduzir as novas negociações para o Brexit, Von der Leyen disse que vai esperar “ver o que acontece até dia 1 de novembro”. “Se o Reino Unido pedir um adiamento do prazo, concederemos, mas aí teremos que nomear um comissário”, explicou.

Mostrar mais

Artigos relacionados

Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios