Pelo terceiro dia consecutivo, a terra tremeu na Itália e assustou a população da região central do país, que está devastada pelo terremoto de 6,5 graus de magnitude e pelo sismo de 6 graus ocorrido em agosto. Uma réplica de 4,7 graus foi sentida por volta das 8h56 locais nas regiões de Marche e Umbria, nesta terça-feira.
O chão balançou em Ancona, Perúgia e em alguns pontos da capital da Itália, Roma. Os tremores de terra estão ocorrendo sem interrupções na zona central da Itália desde o dia 24 de agosto, quando ocorreu o primeiro grande terremoto, o qual destruiu a cidade de Amatrice.
Quando o plano de reconstrução já estava em andamento, outros terremotos de menor magnitude sacudiram a zona central da Itália nas últimas semanas, culminando com o tremor de 6,5 graus do último domingo, que deixou rastros de destruição principalmente em Nórcia. "Tudo está desabando aqui. O que ainda não desabou corre o risco de desabar. A cidade está devastada", disse o prefeito de Castelsantangelo del Nera, Mauro Falcucci.
"Felizmente, a última família que tinha uma casa habitável se convenceu a ir embora. Restam apenas cinco agricultores, os quais não podem se afastar de seus rebanhos", explicou o político, pedindo, porém, "medidas urgentes" para abrigar toda a população em tendas montadas pelas ruas.