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Manifestantes são denunciados após tensão em protesto na Itália

Após milhares de pessoas se reunirem em protestos tensos contra a vacinação e o uso do passe sanitário, diversas pessoas foram denunciadas pela polícia da Itália.

Em Milão, 11 pessoas foram indiciadas e outras 115 foram identificadas em virtude da abertura de um inquérito pelo Ministério Público contra as manifestações.

As acusações são por diversos motivos, incluindo manifestações não anunciadas, interrupção do serviço público, violência privada, resistência a um funcionário público, falta de cumprimento das disposições da autoridade judiciária e difamação da República, das instituições constitucionais e das forças armadas.

No território milanês, o protesto, que não seguiu o caminho indicado pelo delegado Giuseppe Petronzi, registrou atos violentos, como empurrões e insultos, contra jornalistas e operadores.

Em Trieste, por outro lado, foram denunciadas 18 pessoas no balanço divulgado sobre as medidas adotadas pela delegacia de polícia local.

“Nunca devemos baixar a guarda perante o risco de que pequenas minorias de extremistas possam perturbar a conduta pacífica das várias formas de protesto, com o único objetivo de criar agitação”, alertou a ministra do Interior da Itália, Luciana Lamorgese, em entrevista ao “Il Messaggero”.

Um grupo de manifestantes provocou um caos nos protestos “No Vax” e “No Green Pass” em Milão e Trieste, onde houve a tentativa de invasão na Piazza Unità d’Italia, local que estava com barreiras implementadas pelas autoridades devido a um decreto que proíbe a realização de atos na área.

Segundo o coordenador do Comitê Técnico-Científico da Itália, Franco Locatelli, as manifestações contra o passe sanitário são “difíceis de compreender, para não dizer o limite do injustificável, sobretudo quando conduzem à violência”.

“Na verdade, tudo o que se fez neste país foi tentar oferecer as melhores condições de proteção e repito para mim próprio que temos a situação mais favorável da Europa justamente por causa das vacinas, manutenção de máscaras, passe verde, três pilares fundamentais”, concluiu ele criticando os movimentos antivacinas e contra o certificado sanitário.

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