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Ministério Púlblico de Milão pede julgamento de envolvidos no caso Ruby

O Mnistério Público de Milão pediu o julgamento dos italianos Lele Mora, Nicole Minetti e Emilio Fede, acusados de envolvimento no chamado caso "Ruby".

Em uma audiência, o procurador-adjunto Pietro Forno e o procurador Antonio Sanfermano solicitaram à juíza de audiência preliminar Maria Grazia Domanico o julgamento dos três. 

Minetti é conselheira regional do partido governista Povo da Liberdade (PDL), enquanto Lele Mora é agente de celebridades e Emilio Fede atua no ramo televisivo. 

A Procuradoria afirma que o grupo mantinha "um sistema estruturado" que favorecia a prostituição. 

De acordo com as acusações, Mora seria o agenciador de garotas, enquanto Fede analisava se as mulheres eram confiáveis para participar de festas na mansão do primeiro-ministro Silvio Berlusconi e se tinham disponibilidade para isso. 

Minetti, por sua vez, era a responsável pela parte econômica dos encontros e pela logística.

A Procuradoria de Milão afirma que eles teriam agenciado ao todo 33 garotas para participar de encontros na mansão de Arcore, na periferia de Milão. Segundo a acusação, estas mulheres recebiam dinheiro em troca de favores sexuais. 

Entre as jovens contratadas, está a marroquina Karima El-Mahroug, conhecida como "Ruby", que tinha menos de 18 anos na época das festas. 

Minetti, Fede e Mora teriam conhecido Ruby em setembro de 2009, quando ela tinha 16 anos, em um concurso de beleza.

A Procuradoria acredita que Ruby, em 13 ocasiões entre 14 de fevereiro de 2010 e 1º de maio de 2010, recebeu dinheiro para manter encontros sexuais com Berlusconi, que também já está respondendo judicialmente por concussão e prostituição de menores. 

As próximas audiências preliminares sobre o caso Ruby estão marcadas para 11 e 13 de julho. 

Na semana passada, Lele Mora foi detido por fraude e desvio de dinheiro, no âmbito de outro processo, envolvendo sua empresa, a LM Management, que faliu há um ano.

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