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Ministra da Educação da Itália é colocada sob escolta

A ministra da Educação da Itália, Lucia Azzolina, foi colocada sob escolta devido a ameaças e insultos contra ela nas redes sociais.

Azzolina, do partido populista Movimento 5 Estrelas (M5S), circula há três dias com proteção de agentes da Guarda de Finanças. “Precisamos abaixar os tons, e a política deve dar o bom exemplo. É justo que cada um expresse as próprias ideias, o debate é sempre saudável, mas os insultos sexistas contra a ministra Azzolina são inqualificáveis”, disse no Facebook o ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, principal expoente do M5S.

Azzolina tem sido alvo de ataques sobretudo por sua decisão de reabrir as escolas do país apenas no início do próximo ano letivo, em setembro, encerrando o atual período com aulas a distância.

Além de Azzolina, o governador da Lombardia, Attilio Fontana, também foi colocado sob escolta devido a ameaças e insultos na web.

Fontana, do partido de extrema direita Liga, ainda aparece em dois murais em Milão retratado como “assassino” – a Lombardia é o epicentro da pandemia do novo coronavírus na Itália, com 87,4 mil casos e 16 mil óbitos, enquanto o país inteiro soma 230,5 mil contágios e 33 mil mortes.

“Não foi um pedido, mas trata-se de uma decisão das autoridades competentes. Para mim, não muda nada, meu trabalho prossegue com a mesma determinação de sempre”, escreveu o governador no Facebook.

A decisão de colocá-lo sob escolta é da Prefeitura da Província da Varese, que é subordinada diretamente ao Ministério do Interior da Itália.

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