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Ministro russo acusa Itália de treinar ucranianos

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serghei Lavrov, afirmou que o treinamento militar dos ucranianos é realizado no território da Alemanha, Itália, Reino Unido e outros países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

O chanceler russo acusou ainda a Otan e os Estados Unidos de participarem diretamente do conflito deflagrado pelo regime de Vladimir Putin desde o dia 24 de fevereiro.

“Além do treino no seu território, centenas de instrutores ocidentais trabalham diretamente no terreno, mostrando aos ucranianos como disparar com as armas fornecidas”, disse ele, citado pelo Tass.

De acordo com Lavrov, o apoio ocidental inclui o envio de um grande número de mercenários para a Ucrânia e inteligência para determinar os objetivos das forças armadas ucranianas.

O Conselho de Ministros da Itália está reunido no Palazzo Chigi, no centro de Roma, para debater a prorrogação do envio de ajuda militar à Ucrânia.

Até agora, a Itália já mandou cinco pacotes de ajuda militar a Kiev e agora prepara uma sexta remessa. A expectativa é que haja uma prorrogação “até 31 de dezembro de 2023” e “sujeito a orientação das Câmaras” da autorização para transferir “meios, materiais e equipamento militar” para a Ucrânia.

O projeto prevê também manter os “prazos” e “métodos” estabelecidos pelo decreto do governo de Mario Draghi, com vencimento no final de 2022.

Reação:

O Ministério da Defesa da Itália disse que “não realizou nenhum treinamento” a favor dos soldados ucranianos no território nacional.

“Até à data, a Defesa enviou apenas quatro militares das Forças Armadas para a Alemanha como parte do grupo de formação europeu, que, neste momento, planeja possíveis ciclos de formação a realizar no futuro”, diz a nota oficial da Defesa.

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