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Naufrágios deixam quase 240 pessoas desaparecidos no Mediterrâneo

Ao menos 239 pessoas estão desaparecidas no Mar Mediterrâneo após dois naufrágios ocorridos na costa da Líbia, informou a porta-voz da Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), Carlotta Sami. 

De acordo com Sami, duas pessoas foram salvas nos naufrágios, mas os relatos apontam para mais uma tragédia em alto-mar.   

Antes da confirmação da Acnur, 29 sobreviventes que chegaram à ilha italiana de Lampedusa haviam informado que, em ao menos um dos barcos, havia 140 pessoas. Em choque, eles relataram que mesmo com as péssimas condições para a navegação, há inúmeros imigrantes tentando a perigosa travessia marítima.   

Do grupo que chegou hoje à Lampedusa, a maior parte dos imigrantes está vindo de Guiné. Atualmente, há 700 pessoas na ilha italiana aguardando por transferência para outras unidades de acolhimento.   

De acordo com dados atualizado nesta quinta-feira, antes da tragédia, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) registrava 4.220 mortes ou desaparecimentos na travessia pelo Mediterrâneo.   

O número é o maior da história e supera de longe as 3.771 mortes constatadas em 2014, ano em que mais de um milhão de imigrantes chegaram à Europa. Até novembro deste ano, no entanto, "apenas" 333 mil deslocados chegaram pelo mar ao território europeu, a maioria na Itália e na Grécia. (Ansa)

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