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NOVO PRIMEIRO-MINISTRO ITALIANO: Matteo Renzi faz juramento e assume governo da Itália

Teve início o governo do novo primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi. O secretário do centro-esquerdista Partido Democrático (PD) e ex-prefeito de Florença prestou juramento ao presidente Giorgio Napolitano, assim como o seu Ministério, o mais jovem da história do país.

"Obrigado pelas mensagens. Tarefa dura e difícil, mas somos a Itália, conseguiremos. Um compromisso: permanecermos nós mesmos, livres e simples", escreveu o recém-empossado premier em sua conta no Twitter. Após isso, Renzi seguiu para o palácio Chigi, sede da administração federal, para oficializar a passagem de governo.

Na ocasião, o primeiro-ministro e seu antecessor se cumprimentaram apenas com um frio e rápido aperto de mão. Letta abdicou do cargo na última sexta-feira (14), após perder apoio do PD, ao qual ele pertence, em uma manobra coordenada pelo ex-prefeito de Florença, que é líder da sigla.

O ex-premier deixou o palácio sob longos aplausos dos funcionários do edifício. "Saio do Palácio Chigi. Obrigado Napolitano e todos aqueles que me apoiaram. Agora uma pausa fora de Roma para tomar as melhores decisões", disse ele na rede social.

 

Juventude

Com apenas 39 anos, Matteo Renzi é o primeiro-ministro mais jovem da história da Itália, assim como o seu gabinete, cuja idade média é de 47 anos e seis meses. O Ministério formado pelo secretário do PD também é marcado pela forte presença feminina. Dos 16 ministros escolhidos por ele, oito são mulheres, incluindo Maria Elena Boschi, chefe da pasta de Reformas e Relações com o Parlamento, que tem somente 33 anos e será a mais jovem da equipe.

O objetivo de Renzi é governar até 2018, mas para isso terá que controlar uma delicada coalizão que inclui partidos de centro-esquerda, centro e centro-direita. Esse foi um dos maiores problemas enfrentados por Letta durante seus pouco menos de 10 meses no poder, quando teve que suportar diversas crises políticas e ameaças de retirada de apoio, além de ter que agradar facções distintas do Parlamento.

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