O Papa Francisco recordou que, embora a Igreja “promova a família, fundada no matrimônio”, deve também acolher os casais divorciados e aqueles que vivem juntos.
A declaração foi dada durante audiência com a comunidade acadêmica do Pontifício Instituto Teológico João Paulo II para as Ciências do Matrimônio e da Família.
“A Igreja deve acolher a todos, a todos, não esqueçam esta palavra”, disse o Pontífice.
Na sequência, Jorge Bergoglio reiterou o que já havia surgido no Sínodo sobre a família de 2015, lembrando a necessidade de “acompanhamento pastoral para aqueles que vivem juntos, adiando indefinidamente o compromisso conjugal, e a quem se divorcia e volta a casar”.
“Eles são batizados, são irmãos e irmãs, o Espírito Santo derrama neles dons e carismas para o bem de todos: a sua presença na Igreja testemunha o seu desejo de perseverar na fé, apesar das feridas das experiências dolorosas”, acrescentou o Santo Padre.
Francisco explicou ainda que “sem excluir ninguém, a Igreja promove a família, fundada no matrimônio, contribuindo em todo o lado e em todos os momentos para fortalecer o vínculo conjugal, em virtude daquele amor que é maior que tudo: a caridade”.
Para ele, “a força da família reside essencialmente na sua capacidade de amar e de ensinar a amar”. “Não importa o quão ferida uma família esteja, ela sempre pode crescer a partir do amor”, garantiu.
Por fim, o líder da Igreja Católica denunciou que “infelizmente há países onde as autoridades públicas não respeitam a dignidade e a liberdade a que todo ser humano tem direito inalienável como filho de Deus”.