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Premiê italiana visita Emilia-Romagna, região afetada por fortes temporais

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, esteve em diversas cidades afetadas duramente pela onda de mau tempo que atingiu a Emilia-Romagna.

A chefe do Executivo antecipou seu retorno do Japão, onde participava de uma reunião de cúpula do G7, por conta do desastre que deixou 14 mortes e mais de 36,6 mil desabrigados.

Meloni pousou no aeroporto de Rimini. No entanto, a situação ainda é bastante delicada em algumas áreas, com o risco de novas e intensas pancadas de chuva. Por isso, a Defesa Civil manteve o alerta vermelho para a região – até mesmo por conta do encharcamento do solo, o que pode provocar deslizamentos.

O governador da região, Stefano Bonaccini, porém, se manteve otimista neste domingo pelo sol que apareceu em várias cidades. “Finalmente, o sol saiu e a situação está melhorando.

Nós temos ainda algumas zonas, em particular na província de Ravenna, as mais baixas, que estão alagadas. Em Cesena, estamos limpando a cidade e, segundo o que acredito, estará, em breve, se não toda, quase toda limpa”, disse em entrevista à rádio RTL 102.5.

As chuvas que caíram na região são consideradas as piores dos últimos 100 anos e ocorreram menos de 20 dias de outra onda de mau tempo “sem precedentes”.

Piemonte

Apesar de ser menos intensa, as chuvas também atingem a região do Piemonte e fazem com que o rio Pó – que estava vivendo a sua pior seca na história – transbordasse entre as cidades de Cuneo e Turim.

Algumas estradas foram fechadas por precaução em diversos pontos da região. Mas, não houve danos graves ou vítimas da situação.

União Europeia

A Itália ativou o mecanismo da Defesa Civil da União Europeia para solicitar, em especial, equipamentos para bombeamento de água de alta capacidade.

Em resposta, a Comissão Europeia “já mobilizou as ofertas provenientes da Áustria, Bulgária, Alemanha, França, Polônia, Romênia, Eslovênia e Eslováquia para ajudar as autoridades italianas a fazer frente às grandes inundações” na Emilia-Romagna.

“O Centro Europeu de Coordenação às Respostas de Emergências está em constante contato com as autoridades italianas, que estão avaliando as ofertas, e a UE está pronta para fornecer mais ajuda se necessário”, diz a nota de Bruxelas.

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