Notícias

Presidente italiano Giorgio Napolitano agradece empenho de ONG no Haiti

O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, agradeceu o empenho generoso da Agência Italiana de Resposta à Emergência (Agire) e de outras organizações não governamentais que trabalham no Haiti. Segundo ele, tais entidades trabalham "para aliviar concretamente o sofrimento da população haitiana, como também das numerosas vítimas de calamidades naturais e eventos bélicos em várias partes do mundo".

O chefe de Estado italiano enviou uma mensagem ao presidente da Agire, Marco de Ponte, por ocasião de uma conferência organizada pela ONG em Roma para apresentar, há um ano do terremoto que destruiu o país centro-americano, os resultados do que está sendo feito com os fundos angariados pelos cidadãos italianos.

Em junho de 2010, a comissária europeia para Cooperação Internacional e Ajuda Humanitária, Kristalina Georgieva, elogiou a contribuição do governo italiano ao Haiti, como o envio de aviões de ajuda humanitária e equipes de socorro especializadas. 

Em maio do ano passado, o país europeu também enviou um contingente de 120 soldados e 10 unidades da Força Aérea com o objetivo de "controlar a ordem pública", realizar atividades de patrulhamento e serviços de proteção.

O abalo sísmico de mais de 7 graus na escala Richter deixou cerca de 300 mil mortos e 1,5 milhão de desabrigados. Organizações estimam que atualmente cerca de 800 mil haitianos continuam sem um teto definitivo para morar. 

Após o desastre natural, uma crise política decorrente das acusações de fraude nas eleições presidenciais levou cidadãos haitianos a saírem às ruas e entrarem em confronto com as forças de ordem locais. A Organização dos Estados Americanos (OEA) rejeitou o resultado do pleito e até o momento não houve uma divulgação oficial de quem irá ao segundo turno com a opositora Mirlande Manigat.

A nação de René Preval também foi atingida, no final de 2010, por um surto de cólera que já matou pelo menos 3.551 pessoas e no total infectou aproximadamente 170 mil pessoas. Nesta semana, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou que a epidemia ainda não atingiu seu ápice. (ANSA)

Mostrar mais

Artigos relacionados

Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios