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Procuradoria de Milão pede julgamento de envolvidos no caso “Ruby”

A Procuradoria de Milão pediu o julgamento de Nicole Minetti, Emilio Fede e Lele Mora, sob acusação de indução à prostituição, inclusive de menores de idade, referente ao caso Ruby. Minetti é conselheira regional do partido governista Povo da Liberdade (PDL), enquanto Lele Mora é agente de celebridades e Emilio Fede atua no ramo televisivo.

O pedido, assinado pelo procurador Edmondo Bruti Liberati, foi encaminhado para a juíza de audiência preliminar Maria Grazia Domanico.

No documento, que contém 36 páginas, Liberati solicita o julgamento pelos crimes de indução e favorecimento à prostituição, cometidos "em Milão e em outros lugares, do início de 2009 ao fim de janeiro de 2011".

A Procuradoria de Milão afirma que Minetti, Fede e Mora teriam agenciado, ao todo, 33 garotas para participar de festas realizadas na mansão do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi.

De acordo com a acusação, estas mulheres recebiam dinheiro para favores sexuais. Entre as jovens contratadas, está a marroquina Karima El-Mahroug, conhecida como "Ruby", que tinha menos de 18 anos na época dos encontros.

Segundo Liberati, Minetti, Fede e Mora teriam conhecido Ruby em setembro de 2009, quando ela tinha 16 anos, em um concurso de beleza. O procurador acredita que Ruby, em 13 ocasiões entre 14 de fevereiro de 2010 e 1 de maio de 2010, recebeu dinheiro para manter encontros sexuais com Berlusconi, que já está respondendo judicialmente por concussão e prostituição de menores. A próxima audiência do premier está marcada para 31 de maio.

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