Notícias

“Rússia mostra sinais de fraqueza na guerra”, diz vice-premiê da Itália

O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, disse que a Rússia mostra “sinais de fraqueza” no conflito com a Ucrânia.

Apesar disso, o chanceler italiano destacou que o presidente russo, Vladimir Putin, nunca deve ser subestimado, após ele ter ameaçado atacar bases de F-16.

“No entanto, parece-me uma forma de desviar a atenção do ataque em Moscou, que foi uma grave violação da segurança e um sinal de fraqueza”, enfatizou ele em entrevista publicada no jornal “Messaggero”.

O vice-premiê da Itália explicou que é preciso “ter cuidado com o uso da linguagem de guerra”, mas um coisa é claro: “Não estamos em guerra com a Rússia e não enviaremos soldados para lutar na Ucrânia”.

“O mesmo vale para a missão naval no Mar Vermelho contra os Houthis, que tem um objetivo defensivo, e com o conflito entre Israel e o Hamas.

Em todos os lugares, a Itália trabalha pela paz”, destacou. Segundo Tajani, “a Itália fará tudo o que estiver ao seu alcance para ajudar Kiev”. “Juntamente com os nossos aliados enviaremos munições, veremos se um nono pacote de ajuda será necessário. Na Europa, estamos a trabalhar para transferir receitas de juros de ativos russos congelados para os ucranianos”.

Em relação aos mísseis de longo alcance solicitados por Kiev, o vice-premiê esclareceu que “não temos esses mísseis, mas é legítimo entregar armas para que a Ucrânia possa defender-se, mas sem impactar o território russo”.

Já sobre a guerra no Oriente Médio, Tajani disse esperar “que o governo israelense pare o ataque a Rafah”, lembrando que “a resolução de trégua votada pela ONU é um passo importante” e “devemos trabalhar para um cessar-fogo imediato”. “O Hamas deve primeiro libertar os reféns”.

Mostrar mais

Artigos relacionados

Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios