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Senado da Itália aprova ampliação de déficit em 25 bilhões de euros

O Senado da Itália aprovou um aumento de 25 bilhões de euros no déficit fiscal nas contas públicas em 2020, o equivalente a cerca de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB), para combater os efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus Sars-CoV2.

A medida recebeu 170 votos favoráveis, 4 contrários e 133 abstenções (todos de parlamentares de centro-direita). A aprovação exigia uma maioria qualificada de 161 votos, que é a metade mais um dos membros do parlamento.

Além disso, o Senado também aprovou a resolução sobre o Programa Nacional de Reformas (PNR) 2020, com 169 votos a favor e 137 contra.

Os partidos da oposição Liga Norte, Irmãos da Itália (FDI) e Força Itália (FI) se abstiveram do voto. “Deveríamos votar contra a medida, mas em nome do estado e da responsabilidade em relação ao país, não o faremos”, justificou Nicola Calandrini, senador do FDI.

Com a aprovação da medida, os recursos servirão para cobrir o novo decreto de relançamento de agosto com isenções fiscais e extensões das redes de segurança social para empresas e famílias. Esta é a terceira mudança orçamentária desde o início da pandemia da Covid-19, depois dos 20 bilhões de euros alocados com a Cura Itália e os outros 55 bilhões de euros.

“O desvio e o Programa Nacional de Reformas representam bem as duas dimensões do esforço que o governo está fazendo para medir com os efeitos econômicos da pandemia e definir as linhas de uma ação de reforma mais ampla para tornar a recuperação duradoura e sustentável”, disse o ministro da Economia, Roberto Gualtieri.

Segundo o ministro italiano, as medidas adotadas até o momento foram “decisivas para conter a queda na produção, salvaguardar a capacidade de produção e o emprego, mitigar o impacto econômico da crise, em particular nas famílias mais frágeis e menos abastadas”. “Elas também estabeleceram a base para uma recuperação econômica já em andamento”, finalizou

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