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“Será um outono exigente e importante”, diz premiê da Itália Giorgia Meloni

Por Paolo Cappeleri – A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, disse que o próximo outono “será muito exigente e importante para o país” e para ela mesma que, após um período de descanso entre Puglia e Albânia, terá que enfrentar uma longa série de desafios internos e internacionais a partir do final de agosto.

Da aprovação do Orçamento do Estado à segunda parte da polêmica reforma da justiça, o enigma da ratificação do Mecanismo Europeu de Segurança (MES) nas negociações do novo Pacto de Estabilidade com a União Europeia (UE), licitação que, inevitavelmente, acabará por se entrelaçar com a longa campanha para as eleições parlamentares europeias de junho de 2024.

A premiê italiano está de volta à Puglia, no sul da Itália, depois de três dias na Albânia, onde foi convidada do primeiro-ministro Edi Rama e, segundo a imprensa local, teve também uma reunião com o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.

Agora as duas semanas de relaxamento devem continuar onde começaram, na fazenda em Ceglie Messapica, na área de Brindisi.

Em declarações ao jornal Puglia, Meloni elogiou esta “região extraordinária”, uma “pérola italiana em que a cultura e a história se misturam com as belezas da natureza, entre oliveiras centenárias e praias impressionantes”, com “excelência gastronômica e enológica e com um tradição culinária à qual só se pode ceder, com o devido respeito pela dieta”.

“Também este ano, escolhi passar alguns dias aqui em agosto com minha família para recarregar as energias para um outono que será muito exigente e importante para a Itália. Mas voltarei em breve: é que, em fato, Puglia é a sede escolhida pelo governo para o G7 de 2024”.

Na entrevista, Meloni tentou sobretudo reforçar a sua liderança, assumindo inteira responsabilidade pelo decreto com o imposto sobre os lucros extras dos bancos, apesar das críticas expressas pelo chanceler italiano, Antonio Tajani.

As atividades do governo serão retomadas a partir da próxima semana. Um decreto que endurece as expulsões de imigrantes irregulares é esperado para o início de setembro.

Já no dia 6, será retomada a análise pela comissão do projeto de lei sobre a separação da carreira dos magistrados. A questão da Justiça é um dilema, mas a prioridade do Palazzo Chigi será reunir recursos para o orçamento do estado. Para evitar que o outono, que no papel já é um desafio, fique muito quente. (Ansa)

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