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Silvio Berlusconi confirma venda do Milan a chineses

Ao sair do hospital onde passou quase um mês internado devido a uma cirurgia cardíaca, o presidente do Milan, Silvio Berlusconi, confirmou que o clube será vendido para um grupo de investidores chineses.

Cercado por jornalistas que aguardavam um posicionamento seu sobre a negociação, o ex-primeiro-ministro disse que aceitou "o que foi proposto" e que a quantia oferecida pelos compradores "não leva em conta o valor da marca" rossonera, mas que obteve a garantia de que os caixas do time receberão 400 milhões de euros nos próximos dois anos. 

"Nos últimos quatro anos, não acompanhei o Milan como fizera no passado. Gostaria de encerrar assim esse período de 30 anos que teve 28 grandíssimas vitórias, tantos segundos lugares e uma torcida que aumentou", acrescentou.

Os nomes dos investidores são mantidos em sigilo, mas o consórcio tem participação estatal. O contrato preliminar deve ser assinado até o dia 15 de julho e determinará a transferência de 80% das ações milanistas para os chineses, o que deve ocorrer no outono europeu. Ao longo dos próximos dois ou três anos, os compradores assumirão os 20% restantes.

A agremiação é avaliada em mais de 700 milhões de euros, incluindo cerca de 200 milhões em dívidas. Berlusconi comanda o Milan desde 1986, quando deu início ao seu período mais vitorioso. Durante sua presidência, foram cinco títulos de Liga dos Campeões da Europa, oito Campeonatos Italianos, uma Copa da Itália e três Mundiais.

No entanto, sem muito dinheiro para investir, a equipe rossonera vive um incômodo jejum de quase cinco anos sem troféus e brigando por posições intermediárias na Série A – seu último scudetto foi conquistado na temporada 2010/11. (Ansa)

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