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Sindicatos protestam contra políticas do governo italiano

Uma manifestação convocada por sindicatos reuniu milhares de pessoas neste sábado (9), em Roma, para protestar contra as políticas econômicas do governo da Itália.

Com o slogan “Futuro ao trabalho”, a passeata começou na Piazza della Repubblica, no centro da capital, e seguiu até a Piazza San Giovanni, onde foi montado um palco.

O protesto foi organizado pela Confederação-Geral Italiana do Trabalho (Cgil), pela Confederação Italiana dos Sindicatos dos Trabalhadores (Cisl) e pela União Italiana do Trabalho (UIL).

“O governo deve sair da realidade virtual e entrar no mundo real, do trabalho”, disse a secretária-geral da Cisl, Annamaria Furlan. Ela lembrou que a Itália está em recessão técnica e cobrou uma “mudança de rota”.

“Depois de tantos anos de sacrifícios dos italianos, não podemos permitir que o país volte a decrescer”, acrescentou. Os sindicatos pediram políticas de incentivo ao crescimento e desenvolvimento para reverter a espiral negativa na economia italiana, que vem acumulando dados negativos na indústria e nos juros da dívida pública.

Além disso, os manifestantes cobraram investimentos em obras públicas para criar 400 mil postos de trabalho. “O bloqueio das infraestruturas está provocando danos que arriscam ser irreversíveis”, salientou Furlan, em referência implícita às resistências do antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), do vice-premier Luigi Di Maio, à construção de uma linha ferroviária de alta velocidade entre Turim e Lyon.

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