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Na Itália, juiz do caso Amanda Knox pede novo exame de faca

O juiz que preside o novo julgamento da estudante americana Amanda Knox pediu novos exames de DNA da faca que, segundo a acusação, foi usada para matar sua colega britânica em 2007.

Knox e seu ex-namorado italiano Raffaele Sollecito foram considerados culpados em 2009 pela morte de Meredith Kercher, então com 21 anos.

Eles foram inocentados após uma apelação em 2011, mas depois a apelação foi suspensa pela Suprema Corte da Itália, proporcionando este novo julgamento.

O juiz Alessandro Nencini também vai ouvir novo testemunho do mafioso Luciano Aviello, que previamente disse que seu irmão matou Kercher. Ele deve falar no tribunal na sexta.

Nenhum dos dois réus apareceu no tribunal nesta segunda para a primeira audiência do novo julgamento. Know, de volta a sua casa em Seattle, disse que não vai retornar à Itália.

A lei italiana não pode obrigá-los a retornarem para o novo julgamento, e o advogado de Knox disse que não tinha planos de fazê-lo.

Knox, agora estudante na Universidade de Washington, Estados Unidos, divulgou um comunicado através de um porta-voz da família após a decisão da Suprema Corte.

Ela chamou a decisão de "dolorosa", mas disse que estava confiante de que seria absolvida.

O crime voltou à tona em 26 de março de 2013, quando o mais alto tribunal criminal de Itália anulou a absolvição de Knox e ordenou um novo julgamento.

A Suprema Corte de Cassação da Itália decidiu que o tribunal de apelações em Florença deve voltar a julgar o caso.

Knox, agora com 25 anos, e Sollecito, 29, foram presos logo após o corpo de Kercher ser encontrado em 2007 com a garganta cortada e em meio a uma poça de sangue em seu quarto em Perugia. Knox e Kercher dividiam o apartamento.

Procuradores alegaram que Kercher foi vítima de um jogo sexual movido a drogas. Knox e Sollecito negaram as acusações e disseram que eles não estavam no apartamento naquela noite, embora tenham admitido que fumaram maconha e que a memória estava ‘nublada’ naquele dia.

Um homem de Costa do Marfim, Rudy Guede , foi condenado pelo assassinato em um processo separado e está cumprindo uma sentença de 16 anos.

Knox e Sollecito foram inicialmente condenado pelo assassinato e a penas de prisão longas, mas foram absolvidos em segunda instância em 2011.

Depois de quase quatro anos atrás das grades, na Itália, Knox retornou à sua cidade natal, Seattle,  e Sollecito retomou seus estudos de ciência da computação.

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