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Salários dos italianos estão “congelados”, segundo ISTAT

A diferença entre o aumento dos salários e a inflação em março deste ano na Itália, alcançou a maior distância desde agosto de 1995, chegando a 2,1 pontos percentuais, informou hoje a Codacons, associação italiana que defende o direito dos consumidores, com base nos dados revelados pelo Instituto Italiano de Estatística (Istat).

"Traduzido em cifras, é como se uma família de três pessoas tivesse tido uma perda equivalente a 720 euros [610 para uma família de 2 pessoas]. Uma taxa invisível que compromete cada vez mais os italianos", afirmou a Codacons.

Para a associação "este é o problema da Itália e quanto antes o Governo perceber melhor será. Desde 2002 até hoje os salários e aposentadorias não foram beneficiadas com o aumento do custo de vida e isto empobreceu progressivamente as famílias, antes obrigadas a usar as suas economias e depois, quando estas acabaram, precisaram reduzir os consumos, com efeitos negativos no crescimento do país".

Segundo a Codacons, "a diferença recorde entre os salários e a inflação se deve à escolha irresponsável dos Governos por ter aumentado os impostos, fazendo com que os preços aumentassem apesar da queda na demanda, e ao mesmo tempo congelando as aposentadorias e os salários dos funcionários públicos por três anos".

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