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Várias cidades italianas ficam paralisadas em greve geral, contra as reformas do governo de Renzi

Mais de 25 cidades italianas viveram um dia de caos devido a uma greve geral de 24 horas convocada por sindicatos de base para protestar contra as políticas e reformas impostas pelo primeiro-ministro, Matteo Renzi, e pela União Europeia (UE).

Os sindicatos Cobas, Cud, Usi e ADL Cobas organizaram uma paralisação de serviços públicos e privados como forma de pressionar o governo contra a reforma trabalhista apresenta por Renzi, que altera os parâmetros de demissões e contratações de funcionários.

O projeto de reforma tem sido amplamente contestado pelas organizações sindicais italianas, mas é visto como um instrumento para impulsionar a economia do país, que sofre com a recessão. Renzi, que assumiu o governo em fevereiro de 2014, tinha prometido aprovar todas as reformas necessárias para destravar o sistema econômico e social da Itália, mesmo sendo impopulares.

Outros projetos, como a Lei de Estabilidade e a reforma educacional, também têm alterado os ânimos dos italianos. As organizações sindicais prevêem realizar uma série de manifestações ao longo desta sexta-feira, que devem atrair também estudantes, migrantes e trabalhadores. A previsão de público é de três mil pessoas somente na capital do país.

Em Roma, as autoridades reforçaram os esquemas de segurança em vista dos mais de 10 protestos programados para ocorrer ao longo do dia. Logo no início do primeiro cortejo pela capital, manifestantes lançaram ovo e sinalizadores contra a sede do Ministério da Economia Um dos setores mais afetados pelas greves é o de transporte.

Diversos trens tiveram horários alterados e partidas canceladas.

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