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Vaticano confirma abertura de arquivos da última ditadura militar na Argentina

O Vaticano confirmou a abertura dos arquivos sobre a última ditadura militar na Argentina (1976-1983), um dia antes de o golpe completar 40 anos.   

Para cumprir "a intenção manifestada pelo papa Francisco", está sendo realizado um trabalho de catalogação que deve ser completado "nos próximos meses", explicou o porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi.   

Grupos de direitos humanos e familiares de vítimas denunciam a colaboração de bispos e outros sacerdotes com os militares durante a ditadura.   

O Papa, que também é argentino, chegou a ser acusado de ter ajudado a ditadura quando foi eleito, em março de 2013, mas as denúncias logo foram desmentidas. As associações das Mães e das Avós da Praça de Maio já pediram ao religioso que os arquivos fossem abertos ao público.   

A última ditadura argentina foi uma das mais violentadas registradas entre os anos 1960 e 1980 no Cone Sul. Calcula-se que 30 mil pessoas tenham sido mortas neste período. Também serão desclassificados arquivos relativos à ditadura uruguaia (1973-1985) no âmbito da iniciativa, informou a agência de notícias argentina "Télam".

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