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GRAVE CRISE NA POLÍTICA ITALIANA: O desafio do Partido Democrático de Pier Luigi Bersani

A liderança do Partido Democrático (PD), sob o comando de Pier Luigi Bersani, que nas eleições de 24 e 25 de fevereiro conquistou a maioria na Câmara, mas não no Senado, se reuniu em Roma para votar a proposta de um governo minoritário.

A proposta de Bersani, que se levaria ao Parlamento para pedir o voto de confiança, é acompanhada por um programa de oito pontos e descarta qualquer acordo com o Povo da Liberdade (PDL) de Silvio Berlusconi.

Matteo Renzi, prefeito de Florença, que perdeu as primárias para Bersani, participou da reunião, mas sem intervir.

Bersani frisou que segue na direção do "pleno respeito dos caminhos institucionais e das prerrogativas" do Chefe de Estado. "No entanto, temos o direito e o dever de nos pronunciar com simplicidade perante a opinião pública", disse ele,  acrescentando que "nós não consideramos nem viáveis e nem críveis acordos de governo entre nós (centro-esquerda) e a direita", excluindo pactos nesse setor para formar um novo Executivo.

"Aos comentaristas que há 20 anos explicam o verbo sem tirar um ano sabático, lhes digo 'não sejam banais'. Aqui não estamos cortejandoBeppe Grillo", o ex-comediante genovês, o verdadeiro vitorioso das eleições, observou.

"Frente ao país, cada um assumirá suas responsabilidades, e também quem teve um consenso de oito milhões de eleitores e escolheu a via parlamentar, deve dizer o que deseja", em se referindo ao Movimento 5 Estrelas (M5S, da sigla em italiano) de Grillo. 

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