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Risco de radicalização jihadista cresce em prisões da Itália

O número de prisioneiros considerados em risco de radicalização jihadista nas prisões italianas aumentou 72% em 2017 em comparação com 2016, apontou o 14º relatório sobre as condições de detenção publicado, pela Associação Antígona.   

Segundo os dados, o nível de periculosidade entre os presos também aumentou. Entre os 506 detentos registrados, 242 deles são considerados de alto risco, enquanto outros 150 de nível médio.   

No geral, de acordo com o documento, o número de prisioneiros na Itália até o dia 31 de dezembro de 2017 era de 57.608, representando um aumento de seis mil detentos nos últimos dois anos. Além disso, 40% dos presos que saem da prisão retornam dentro de uma década.  

“Os que saem da prisão voltam com frequência: é o sintoma de que a reintegração social tem limitações consideráveis, e é por isso que não devemos perder a oportunidade de prosseguir com a reforma do sistema prisional”, indicou Patrizio Gonnella, presidente da Antígona.   

O relatório apontou também que apesar do número de imigrantes na Itália ter triplicado nos últimos 15 anos, a quantidade de estrangeiros presos diminuiu quase três vezes.   

Já em relação aos crimes, 32 mil pessoas foram presas por conta de atos contra o patrimônio, enquanto 23 mil cometeram delitos contra a pessoa e 19 mil foram detidos por delitos com drogas. 

 

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