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União Europeia lança corredor marítimo para enviar ajuda a Gaza

A União Europeia (UE) anunciou a abertura de um corredor marítimo para a distribuição de ajuda humanitária, incluindo alimentos e itens de primeira necessidade, para a Faixa de Gaza.

A iniciativa é organizada pelo bloco, junto com os Estados Unidos e os Emirados Árabes Unidos, e começará a ser testada para estar totalmente operacional.

O anúncio foi feito pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em sua passagem por Chipre, país idealizador da proposta.

“Juntamente com os Emirados Árabes Unidos e os Estados Unidos, com o apoio de outros parceiros cruciais, lançamos um corredor marítimo para fornecer a tão necessária assistência humanitária aos civis em Gaza”, declarou ela.

De acordo com a líder do Poder Executivo da União Europeia, todos estão “muito perto de abrir o corredor marítimo entre Chipre e Gaza, com sorte no sábado ou domingo”.

A primeira operação piloto começará hoje com um barco que partirá do porto de Larnaca para levar as primeiras ajudas a Gaza e testar o corredor.

A Comissão Europeia especificou que há um total de cinco países da UE que participam do projeto. Além de Chipre, a Itália, Alemanha, Grécia e Países Baixos também farão parte das operações de assistência, bem como o Reino Unido.

A adesão de Roma já havia sido antecipada pelo vice-premiê da Itália e ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani.

“Aderimos à proposta, que é cada vez mais concreta, de um corredor humanitário marítimo. É uma ideia que nasce no Chipre para ajudar a população palestina”, disse ele.

A medida chega na esteira das mais de 100 mortes após as forças de Israel terem disparado contra uma multidão que aguardava a distribuição de comida no norte da Faixa de Gaza, em 29 de fevereiro.

O Exército israelense, no entanto, se justifica com o argumento de que foram os próprios palestinos que provocaram tumulto, pisoteando dezenas de pessoas.

Reféns

O porta-voz da ala militar do Hamas, Abu Obaida, afirmou nesta sextafeira (8) que “a fome também atinge os reféns, e alguns sofrem de doenças pela falta de remédios e comida”. A informação foi divulgada pelo Haaretz.

O representante do braço armado do grupo fundamentalista também disse que não vai ceder na exigência para que Israel saia de Gaza para garantir a soltura dos reféns feitos no ataque de 7 de outubro.

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