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União Europeia lança plano contra escassez de alimentos causada por guerra

O Conselho da União Europeia anunciou uma iniciativa para lidar com a escassez de alimentos em países em situação de vulnerabilidade em decorrência da guerra na Ucrânia, território considerado um grande exportador de trigo.

Inspirado no programa internacional Covax de distribuição de vacinas anti-Covid, o programa, denominado pela sigla “FARM”, visa aumentar a transparência das reservas mundiais, garantir o abastecimento aos países de maior risco e incentivar a produção em regiões fragilizadas.

A iniciativa foi divulgada na declaração da cúpula da União Europeia, em Bruxelas. “Este trabalho multilateral deve garantir o funcionamento eficiente dos mercados e fomentar a produção local para reduzir o risco de insegurança alimentar”, informa o texto.

A declaração reforça que “é preciso preservar a integridade das redes de abastecimento de alimentos”, além de pedir atenção para medidas que garantam “preços razoáveis para os alimentos do bloco”.

A União Europeia disse também que apoia a Ucrânia e o seu povo e reforçou que o Conselho Europeu confirma a declaração de Versalhes, reconhecendo as aspirações de adesão do país ao bloco.

Desta forma, o grupo reiterou o seu pedido à comissão para que entregue as suas avaliações em conformidade com o procedimentos de entrada dos tratados.

“A União Europeia continuará a garantir ajuda financeira, política, material e humanitária à Ucrânia. Até agora, aprovou sanções maciças contra a Rússia e a Belarus, que estão a ter efeitos graves, e está pronta para fechar brechas, contrariar possíveis manobras evasivas e impor novas medidas coordenadas para minimizar a capacidade de continuar a agressão”, acrescenta a nota.

O Conselho Europeu também pede a conclusão urgente dos trabalhos sobre as recentes propostas da comissão de apoio aos Estados-Membros, de modo a garantir que o financiamento da UE para refugiados e seus convidados possa ser mobilizado rapidamente”.

Além disso, o comunicado informa que é preciso trabalhar em novas propostas para reforçar o apoio à “UE a este respeito”, levando em conta a destruição e as enormes perdas sofridas pela Ucrânia como resultado da agressão militar russa.

“A União Europeia está empenhada em apoiar o governo ucraniano nas suas necessidades imediatas e, uma vez terminado o ataque russo, na reconstrução de uma Ucrânia democrática”, diz o texto.

Por fim, os líderes do bloco concordam em desenvolver um fundo de solidariedade para a Ucrânia e convida os seus parceiros internacionais a participar para garantir assistência para ajudar o governo de Volodymyr Zelensky a implementar as reformas necessárias.

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